Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 3 de 3
Filter
1.
Rev. bras. med. trab ; 18(1): 20-29, jan-mar.2020.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1116048

ABSTRACT

Introdução: O regime estatutário, que representa 8% da força de trabalho do Brasil, enfrenta problemas quanto à implementação de políticas e registros de saúde, impactando no conhecimento do perfil de saúde dos servidores estatutários. Objetivos: Identificar o perfil do servidor público federal acometido por agravos ocupacionais e relacioná-lo com o diagnóstico registrado na Comunicação de Acidente de Trabalho do Servidor Público (CAT/SP) de uma universidade federal do sul do Brasil. Método: Estudo transversal, retrospectivo, realizado com dados secundários. Amostra censitária com a totalidade de CAT/SP emitida pela universidade. Para análise estatística, foi utilizado o programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) versão 22. Fez-se apenas análise bivariada por teste χ2 ou por análise de variância (ANOVA), com nível de significância de 95%. Resultados: Foram analisadas 166 CAT/SP, 79,52% corresponderam a mulheres, com idade média de 46,46 (desvio padrão ­ DP=10,06) anos, 21 anos ou mais de atuação no cargo (34,9%), lotadas no hospital universitário (64,46%) e média de tempo de afastamento do trabalho de 11,89 (DP=21,33) dias. Do total, 41,57% das CAT não apresentaram qualquer registro de enfermidades, codificadas ou não pela Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde (CID-10). Das CAT/SP com essa informação, 82,5% apresentaram CID-10 compatível com acidente de trabalho, sendo a ocorrência mais comum o trauma de membros inferiores (31,5%). As demais 17,5% CAT/SP foram compatíveis com doença ocupacional, sendo as ocorrências mais comuns lesão de coluna lombar, doença infecciosa e outros, com prevalência de 17,7% cada uma. Conclusão: Ratifica-se a importância de qualificar o sistema de registros de CAT/SP na administração pública, possibilitando a proposição de estratégias direcionadas e focadas nos principais agravos à saúde dessa população


Background: Work-related disorders have considerable impact on the health of workers at a high cost for national budgets. Yet these conditions are globally underreported, less than 8% in Brazil. Shortcomings in health policies and records hinder attempts at establishing the health profile of civil servants in Brazil, who represent 8% of the local workforce. Objective: To establish the profile of federal civil servants with work-related disorders and relate it to diagnoses recorded in Civil Servant Work Accident Reports (CS/WAR) issued at a federal public university in southern Brazil. Methods: We analyzed 166 CS/WAR; 79.52% corresponded to women, average age 46.46 (SD=10.06), ≥21 years in the job (34.9%), workers at the university hospital (64.46%) and medium- or technical level health care workers (45.78%). Mean duration of sick leave spells was 11.89 (SD=21.33) days. About 41.57% of CS/ WAR did not provide an ICD-10 code; 82.5% of the rest corresponded to work accidents, mainly lower extremity injury (31.5%) and 17.50% to occupational diseases, most commonly low back injury and infectious diseases (17.7% each). Conclusion: The results reinforce the need to improve the record system in public service facilities to enable strategies targeting the main health problems exhibited by this population of workers.

2.
Porto Alegre; s.n; 2016. 125 p. ilus, tab.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: biblio-983510

ABSTRACT

A distribuição de recursos financeiros é um desafio para a gestão pública de saúde. Este estudo revisa sistematicamente os critérios de alocação de recursos financeiros públicos dentro de territórios políticos administrativos para serviços e ações de saúde com acesso universal de populações em áreas geográficas definidas em documentos publicados sem restrição de data inicial até 2015 em português, inglês, espanhol e italiano em sites acadêmicos, Organização Mundial da Saúde e Banco Mundial. Foram encontradas 37 publicações abrangendo 53 metodologias, a maioria referente a países europeus de alto desenvolvimento humano e língua inglesa. A Inglaterra foi o país pioneiro e desenvolveu 6 metodologias de alocação. A maioria das metodologias inclui critérios socioeconômicos, demográficos e epidemiológicos. Critérios espacial, oferta de serviços e/ou capacidade instalada, fonte própria de financiamento, custo de prestação de serviços e ações, utilização de serviços de saúde e fluxos inter-regionais ocorreram quase que exclusivamente em países de alto desenvolvimento econômico e social. Esses resultados sugerem que a minoria dos países utiliza metodologias padronizadas para alocar recursos financeiros entre regiões do seu território. A grande maioria das metodologias baseia-se na determinação social da saúde. Existe uma tendência de desenvolvimento de modelos mais complexos com a inclusão de variáveis que necessitam de um sistema de informação mais complexo, raramente disponíveis.


The distribution of financial resources is a challenge for public health management. This study systematically reviews the criteria for allocating public financial resources within political administrative territories for health services and actions with universal access of populations in defined geographical areas in published documents without restriction of initial date up to 2015 in Portuguese, English, Spanish and Italian On academic sites World Health Organization and the World Bank. We found 37 publications covering 53 methodologies, most of which refer to European countries with high human development and English language. England pioneered and developed 6 allocation methodologies. Most methodologies include socioeconomic, demographic and epidemiological criteria. Spatial criteria, supply of services and / or installed capacity, own source of financing, cost of services and actions, use of health services and interregional flows occurred almost exclusively in countries with high economic and social development. These results suggest that the minority of countries use standardized methodologies to allocate financial resources between regions of their territory. The vast majority of methodologies are based on the social determination of health. There is a tendency to develop more complex models with the inclusion of variables that require a more complex information system, rarely available.


Subject(s)
Humans , Health Equity , Healthcare Financing , Resource Allocation , Unified Health System
3.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 19(9): 3849-3858, set. 2014. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-720577

ABSTRACT

O artigo apresenta o desenvolvimento e a validação inicial de um Índice de Vulnerabilidade Social - IVS-5, incluindo cinco determinantes sociais de risco à saúde, e exemplifica sua aplicação no financiamento da atenção básica pelo Sistema Único de Saúde no Rio Grande do Sul. Indicadores municipais de vulnerabilidade relativa à pobreza e dispersão populacional foram obtidos do Censo do IBGE-2010. A análise fatorial exploratória e a análise fatorial confirmatória sugerem que os cinco itens podem constituir uma escala de medida cuja confiabilidade é aceitável. O IVS-5 foi então gerado a partir do primeiro componente principal, medindo, em escores Z, desigualdades municipais na vulnerabilidade social relativa à pobreza e dispersão populacional no território. A validade externa do IVS-5 foi examinada em relação a desfechos de saúde, usando dados do Datasus 2007-2011, mostrando que a mortalidade infantil e as hospitalizações por condições sensíveis à atenção básica são maiores em municípios mais vulneráveis. Os resultados sugerem que o IVS-5 é medida válida de desigualdades na vulnerabilidade social entre municípios, aplicável a políticas de equidade social e em saúde.


The article outlines the development and initial validation of a Social Vulnerability Index (SVI) including five social determinants of risk to health and demonstrates its application in the financing of primary care by the Unified Health System (SUS) in the State of Rio Grande do Sul. Municipal indicators of vulnerability relating to poverty and population dispersion were obtained from the 2010 population census of the Brazilian Institute of Geography and Statistics. Both exploratory and confirmatory factor analysis suggests that the five items can constitute a reliable and acceptable measurement scale. The SVI-5 was then generated based on the first main component, measuring municipal inequalities in social vulnerability relating to poverty and population in the territory in Z-scores. The external validity of SVI-5 was examined in relation to health outcomes using DATASUS 2007-2011 data, revealing that infant mortality and hospitalizations for conditions treatable by primary care are greater in more vulnerable municipalities The results suggest that the SVI-5 is a valid measure of inequalities in social vulnerability between municipalities, applicable to socially equitable policies in health.


Subject(s)
Humans , Delivery of Health Care , Public Policy , Socioeconomic Factors , Brazil , Government Programs , Primary Health Care , Vulnerable Populations
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL